terça-feira, 6 de novembro de 2007

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

VOLTAREMOS LOGOOOOOOOOOOO!!!!


Caros Leitores,

As Meninas de Papel estão de férias! Ganhamos uma super viagem para as ilhas Cayman. Sériooooooo!!!! Estou escrevendo este texto sentada em uma mega-super-ultra- espreguiçadeira na beira da praia, tomando um super drink tropical, servido por um super-garçom-deus-grego... postando o texto do lap top, que está no meu colo, conexão via satélite. Super chique... (hauhauhauahuahuahuahua)

Mas, falando sério agora... voltaremos em breve. Daqui um mês (aproximadamente), com novas meninas escritoras, novo lay out para o blog, novas idéias, tudo novo. Tipo promessa de virada de ano, sabe? Só coisas legais. É isso....

Aguardem! Logo voltaremos com gás total.

Mônica Wojciechowski
Miss Wednesday

domingo, 7 de outubro de 2007

POEMA FLORIDO E BELO SOBRE A PRIMAVERA

Perfil da Primavera
(Nivaldo Lemos)

Marinheiro das estrelas absolutas,
eu me afogava no crepúsculo invisível das estátuas,
sonâmbulo tronco, como o ventre da última colmeia,
em que meninos inventavam o mundo,
entre o doce pânico do mel e o violino das abelhas.

Na paisagem de minha solidão lunar,
apenas o arco distendido das angústias.

Mas entre os corpos e a dança silenciosa,
o relâmpago de teus olhos serpenteou no infinito dos meus,
acordando as pálpebras assustadas do desejo
que brincavam na cereja púrpura do Campari,
como duas abelhas embriagadas.

Eras uma fogueira de jasmins incendiados,
como as espumas comovidas do oceano,
onde eu colhia o vinho, o trigo,
a rosa marítima de teus beijos.

Mas que anjo mágico ou pássaro planetário
esculpiu teus seios como quem inventa a febre,
o fogo, o lírio, a asa nua do prazer?

Que mecanismo fez teus lábios flor de açúcar,
gota de aurora, brisa vertiginosa das salivas?

Abraço teu corpo como quem abraça a primavera!
Recebo teus beijos como quem desfruta estrelas!

Estranha geografia a do teu corpo,
cuja pele habitam borboletas incendiadas
e onde os anjos açucarados das maçãs
fabricam a saudade a cada ausência,
como quem recolhe o perfume amarelo das laranjas:
entre a solene poesia e a infância transitória do silêncio!

Ah, amor!
O meu desejo é como um lírio acorrentado à lua,
a espera da bailarina ninfa do teu corpo.

Como um pássaro enamorado pelas nuvens
que descobre no infinito das manhãs
a pele macia da aurora nua.

Ouça (mas ouça mesmo!) "Primavera no dentes",Secos e Molhados

Postado por Sabrina Moreira

sábado, 6 de outubro de 2007

Ai





A primavera me trouxe dor de cabeça.

Ouça o que quiser, mas bem baixinho...


Vanessa Enxaquecada.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Primavera da Menina Cecília



A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.
Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.
Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.
Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.
Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.
Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.
Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.
Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.

Primavera, de Cecília Meireles. Postado por Aliane Kanso.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

PRIMAVERA CHEGOU


Foi-se o inverno. Adeus noites frias. Chegou a primavera. Uma nova luz, o sol que ainda não aquece o suficiente, mas já vislumbra o calor do verão, um cheiro diferente no ar, uma vaga sensação, um pouco de afeto talvez. Que magia contém a primavera? Esta é a estação do silêncio, um silêncio que vêm de fora. É tempo de prestar atenção no vento, de varrer as folhas e de regar as flores.
E esse tempo é um jogador atento. Agora é a hora de tentar, mesmo parecendo que tudo é impossível. É necessário insistir, mesmo sabendo de toda a inutilidade. Ontem era o inverno, hoje é a primavera e amanhã será verão.

Camila Age

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Meu jardim fotográfico




A minha primavera veio em forma de imagem... não de texto.


As palavras não conseguiriam traduzir a minha primavera...


Deixo o leitor escolher qual das duas imagem melhor traduz a primavera...



Mônica Wojciechowski