terça-feira, 4 de setembro de 2007

Se eu morresse amanhã...


Daria uma festa. E já tenho um lugar para fazer isso. Terça-feira é dia de samba de raiz no Alice Bar. Já pensei no convite: “Vamos beber o morto”, e no meu caso “dançá-lo” também. Esse será meu velório, pois detestaria que fosse de outra forma. E para garantir que não haverá mesmo, pedirei à família que assine um termo se comprometendo a não realizar um. Resolvida a parte burocrática, vamos à festa! Contratarei a banda do Nilo’s bar, para quem não conhece são cantores fabulosos, e todos com mais de 60 anos, eu disse que era samba de raiz, e com direito a Cartola, Pixinguinha, Candeia e outros... A Janis Joplin que me perdoe, mas “quero morrer numa batucada de bamba, na cadência bonita do samba”, como dizia Ataulfo Alves e Paulo Gesta. E o que é bom para acompanhar um bom samba? A cerveja, é claro! Uma roda de samba e uma cerveja gelada, agora só faltam os amigos! E voltando ainda a parte burocrática da coisa, acho que terei que entrar no meu limite, raspá-lo para podermos fazer “a festa”. E eu quero me acabar de beber e dançar, dar muito beijo na boca, dizer àquele gatíssimo que sempre fui a fim dele e ir para casa bêbada, mas tão bêbada, que deitaria na cama e a única coisa que eu pensaria era que não teria nada de ressaca, que não teria dor de cabeça, e que não me envergonharia do que fiz, ressaca moral, nunca mais. Não, não foi uma brincadeira de mau gosto, mas no último dia vale tudo!


Dil

Um comentário:

Anônimo disse...

Dilka

Gostaria de participar da festa, porém não sendo seu útimo dia, pis ficaria muiiito infleiz não a tendo próxima...
Mas festa é festa, faremos em qualuqer momento!

Te amoooo