domingo, 2 de setembro de 2007

ÀS AMÉLIAS QUE NÃO QUERIAM TER SE TORNADO ALFA


Malditas sejam as piro maníacas incendiárias do sutiã.

Essas incontidas revolucionárias arrancaram a mulher de sua inigualável e abençoada posição feminina, a puseram pra competir frente a frente com o masculino. Fizeram isso em nome da liberdade: doce engano. Mal sabiam elas do tamanho e força do poder feminino.

Digo isso porque, há um abismo de distância entre a mulher feminina e a feminista. Enquanto que a última empunha suas armas e vai à luta diariamente, competir com um adversário, indiscutivelmente, mais forte que ela – o homem, a primeira nem precisa travar guerra, pois já está com a batalha ganha.

A feminista conquista aquilo pelo qual disputa, enquanto a feminina consegue o que deseja – o que é muito mais simples, sutil, delicado. E é desse jeito que a mulher feminina conquista não só os homens, como o mundo: naturalmente. Não há o que provar, não precisa competir. Já a feminista...

Enfim, homens e mulheres, por serem diferentes, têm papéis distintos, e ponto. Qual é o problema disso, oras? Eu, sinceramente, não entendo o porquê das mulheres quererem assumir funções masculinas. Querem dividir as contas da casa, trocar as lâmpadas queimadas, sentar na cabeceira da mesa, tudo isso de batom na boca e scarpin no pé, só pra garantirem que ainda são fêmeas. Ah, é claro, querem também ter um homem ao lado – lógico, se não quisessem seriam lésbicas, ou então assexuadas.

Portanto, esse conceito de mulher alfa não passa de um feminismo exacerbado disfarçado de feminilidade, através de um belo corte de cabelo e uma maquiagem bem feita. Fêmeas, porém não femininas.

Não precisa, feministas, ser somente alfa. A mulher pode escolher ser a alfa da família, a beta do relacionamento, a gama do trabalho, e assim por diante, até o ômega. Ou seja, a mulher detém de todo o alfabeto grego para si. É só saber usar.


Sabrina Moreira, a convicta antifeminista que não escapa de ser, por vezes, mulher alfa

3 comentários:

Anônimo disse...

Miss Sunday,
Sabe que eu, por incrível que possa parecer, concordo totalmente com você!!!
Como comentei para a adorável Miss Mônica, para que tanta briga ou preparação para uma guerra que, de fato mesmo, não existe? Esta batalha, se é que ela existe ou deve existir, já estaria ganha há muito tempo pelos 2 lados. Faltou alguém celebrar....
Nesta "disputa" (vamos mudar esse nome para tirar o tom belicoso)não há vencedores e vencidos. Ninguém é induzido a fazer algo que não queira, e se o fizer continuamente, um dia cai a ficha e muda a regra do jogo.
Where´s the love? pergunta a música POP de um grupo que esqueci o nome... está bem aqui próximo de qualquer um de nós. É so prestar um pouco de atenção que se acha.

W.Allen (Desculpem os comentários mais açucarados, tipo bossa nova... É a primavera chegando....)

Anônimo disse...

Miss Sassa

As vezes meu lado feminista questiona o meu lado feminino: o que ta rolando? ta virando maricas? ta com preguiça de batalhar? vamos lá mulher, vc pode, vc é a melhor! Vc é independente. Unidas venceremos!

Ai meu lado feminina diz: Porra, não to afim hoje. Quero acordar tarde, ir pra academia, comer comida leve, fazer as unhas, os cabelos, compras no shopping, ficar linda e esperar meu namorido pra treparmos gostoso antes de servir o jantar.

Adivinha quem ganha sempre?

Bjssss

Carlota precisando de umas férias

Anônimo disse...

E engracado te conhecer tao bem e ler seus textos...Parece que sempre sei o que vc vai escrever na proxima linha...e geralmente acerto.
Beijao....saudades