Confesso. Que me desculpem os que não têm nada a ver com isso, mas eu me sinto obrigada a confessar. Estou há alguns dias numa irritação que não cabe em mim. Ah! E antes que algum engraçadinho faça o comentário... Não. Eu não estou de TPM. Tenho inúmeros motivos. Acompanhem.
A semana começou bem. Já no domingo (sim, toda semana começa no domingo), eu estava feliz da vida, com meus sobrinhos no circo. Aí, toca o telefone, bem no meio da apresentação de sete (sim, eu disse sete) motos no globo da morte. Como eu não tinha o registro na agenda do número, e sou uma pessoa extremamente curiosa, fui obrigada a atender. Só que o infeliz, em vez de se identificar e dizer logo a que veio, ficou de gracinhas do tipo “você não sabe quem está falando?”. No meio de todo aquele barulho e com a ligação falhando, não tive a menor chance de reconhecer a voz. Pois é. Eu sei. Nada de mais. Nada de mais para um ser humano com a curiosidade e a irritabilidade dentro dos padrões normais. Não pra mim. Pior: Até agora estou sem saber quem ligou e a troco de que.
A semana começou bem. Já no domingo (sim, toda semana começa no domingo), eu estava feliz da vida, com meus sobrinhos no circo. Aí, toca o telefone, bem no meio da apresentação de sete (sim, eu disse sete) motos no globo da morte. Como eu não tinha o registro na agenda do número, e sou uma pessoa extremamente curiosa, fui obrigada a atender. Só que o infeliz, em vez de se identificar e dizer logo a que veio, ficou de gracinhas do tipo “você não sabe quem está falando?”. No meio de todo aquele barulho e com a ligação falhando, não tive a menor chance de reconhecer a voz. Pois é. Eu sei. Nada de mais. Nada de mais para um ser humano com a curiosidade e a irritabilidade dentro dos padrões normais. Não pra mim. Pior: Até agora estou sem saber quem ligou e a troco de que.
Tudo bem. Passou. Aí, na segunda-feira, resolvi que era o dia de levar na costureira uma calça que eu comprei há quase um mês. Isso já é outra coisa que me deixa profundamente irritada: ter menos pernas que o comprimento da calça necessitaria. Cada vez que compro um jeans sou obrigada a constatar que, neste sentido, a Ana Hickmann e seus 1,20m de pernas é que são felizes. Mas tudo bem. Nada que um ajuste não resolva. Então, à tarde fui buscar a bendita peça. Pois é. Novo motivo de indignação profunda. A mulher conseguiu estragar minha calça.
Terça-feira. Acordei atrasada, pra variar. Tinha que chegar no trabalho às 8h30 e, quando acordei, já eram 7h45. Considerando que levo pelo menos meia hora pra me arrumar e 45 minutos no trânsito... sem dúvida alguma eu chegaria atrasada para uma reunião. Ok. Pulei da cama, peguei minha toalha e fui direto pro chuveiro. Nem lavei o cabelo, porque não daria tempo. Fui me vestir e aí um novo problema. Eu não tinha calça jeans nenhuma limpa, com exceção daquela que recém tinha voltado da costureira. Depois de xingar um pouco mais a santa mãe da mulher que fez o ajuste da barra, vesti uma calça social. Tomei café, levei meus cachorros para fazer um xixi básico na grama do vizinho e fui trabalhar.
Na hora do almoço, aproveitei para cortar meu cabelo. Era a alternativa ideal, já que, além da minha franja estar muito comprida, eu precisava lavá-lo. Mas... pôta-que-pareo! Além de ter ficado curto demais, ficou armado! Mas tudo bem. Voltei ao salão e lavei de novo. Desta vez, nada de secar com o secador. Senão, mais um pouco e eu poderia ser a garota propaganda do shampoo Seda, aquela por quem a leoa se apaixona. Ãnh-iá!
Do salão eu fui direto pra minha análise (sim, como uma pessoa normal eu faço análise!), e depois fui tratar de negócios com um amigo. Chegamos na pizzaria antes dele. Sim, chegamos. Estávamos eu, minha calça social preta, minha franja curta e meu cabelo armado. Oh dia!
Ainda restavam algumas horas até essa terça-feira acabar. Então, saindo de lá, passei numa amiga minha. Depois de subir os 17 andares, tocar a campainha, ela atender e eu sentar no sofá, percebi: eu estava sem meus cigarros. Cheia de resignação, muito calma e tranqüilamente, tomei o elevador, desci os 17 andares, fui até o carro e fiz todo o trajeto de volta.
Antes de ir dormir, eu precisava ver a final do Aprendiz, de Roberto Justus, na Record. Não que isso tenha relevância para a minha vida, mas, não sei porque, simpatizo tanto com o Tiago (um dos finalistas). Então, pra fechar com chave de ouro, o programa terminou com um “continue to be”.
Quarta-feira nem mereceria comentário. Passei um dia tão slow motion, que nada de ruim aconteceu, porque quase nada aconteceu. Quer dizer, quase nada de ruim aconteceu. Perdi meu piercing e fui obrigada a usar um brinco pendurado na barriga, para não correr o risco de o buraco fechar.
Na tentativa de amenizar toda essa situação, combinei de, no fim do dia, passar na casa de uma amiga depois do trabalho. No caminho liguei e o celular dava direto na caixa. Aí eu lembrei que tinha um happy hour com as meninas do blog, mas não lembrava nem que horas nem onde era. Marquei, então, de ir com uma outra amiga num churrasco. Fui buscá-la, afinal, iríamos juntas e... adivinhe!? Ela não estava em casa. Disse que apareceu uma reunião sei-lá-com-quem de última hora. Ai, ai, ai... quem merece?!
Sem problemas. Eu estava mesmo com muito sono. Então, antes até de começar a novela das oito eu já estava dormindo. Na quinta-feira, tive que usar a calça de barra estragada. E, de sorte, não precisei usar a calcinha de um biquíni por debaixo dela. Não mandei lavar roupa ainda e estou sem nenhuma. Não tinha pão e o nescafé tinha acabado. Saí em jejum, e, se alguém me olhasse torto, responderia: Sim, é fome!
Fiz uma pausa no trabalho e saí para respirar um pouco de ar puro. Foi aí que me dei conta da sucessão de fatos lamentáveis da semana. Voltei para minha sala o mais depressa que pude. Afinal, com a sorte que eu estou, não seria de estranhar se uma pombinha fizesse minha cabeça de alvo.
Eu sei. Para a maioria dos seres humanos episódios como estes não teriam importância nenhuma. Quem sabe até passassem bem despercebidos. Talvez tudo isso faça parte das neuras femininas, mesmo. Ou, puta que o pariu, vai ver que eu sou a premiada da semana... vai saber! Bom... pelo menos, tentando ver o lado bom de tudo isso, todos estes fatos profundamente lastimáveis serviram para eu escrever meu texto.
Agora, se vocês me dão licença, eu preciso pôr minhas roupas na máquina e, antes de dormir, rezar para que amanhã esta fase ruim já tenha findado!
Terça-feira. Acordei atrasada, pra variar. Tinha que chegar no trabalho às 8h30 e, quando acordei, já eram 7h45. Considerando que levo pelo menos meia hora pra me arrumar e 45 minutos no trânsito... sem dúvida alguma eu chegaria atrasada para uma reunião. Ok. Pulei da cama, peguei minha toalha e fui direto pro chuveiro. Nem lavei o cabelo, porque não daria tempo. Fui me vestir e aí um novo problema. Eu não tinha calça jeans nenhuma limpa, com exceção daquela que recém tinha voltado da costureira. Depois de xingar um pouco mais a santa mãe da mulher que fez o ajuste da barra, vesti uma calça social. Tomei café, levei meus cachorros para fazer um xixi básico na grama do vizinho e fui trabalhar.
Na hora do almoço, aproveitei para cortar meu cabelo. Era a alternativa ideal, já que, além da minha franja estar muito comprida, eu precisava lavá-lo. Mas... pôta-que-pareo! Além de ter ficado curto demais, ficou armado! Mas tudo bem. Voltei ao salão e lavei de novo. Desta vez, nada de secar com o secador. Senão, mais um pouco e eu poderia ser a garota propaganda do shampoo Seda, aquela por quem a leoa se apaixona. Ãnh-iá!
Do salão eu fui direto pra minha análise (sim, como uma pessoa normal eu faço análise!), e depois fui tratar de negócios com um amigo. Chegamos na pizzaria antes dele. Sim, chegamos. Estávamos eu, minha calça social preta, minha franja curta e meu cabelo armado. Oh dia!
Ainda restavam algumas horas até essa terça-feira acabar. Então, saindo de lá, passei numa amiga minha. Depois de subir os 17 andares, tocar a campainha, ela atender e eu sentar no sofá, percebi: eu estava sem meus cigarros. Cheia de resignação, muito calma e tranqüilamente, tomei o elevador, desci os 17 andares, fui até o carro e fiz todo o trajeto de volta.
Antes de ir dormir, eu precisava ver a final do Aprendiz, de Roberto Justus, na Record. Não que isso tenha relevância para a minha vida, mas, não sei porque, simpatizo tanto com o Tiago (um dos finalistas). Então, pra fechar com chave de ouro, o programa terminou com um “continue to be”.
Quarta-feira nem mereceria comentário. Passei um dia tão slow motion, que nada de ruim aconteceu, porque quase nada aconteceu. Quer dizer, quase nada de ruim aconteceu. Perdi meu piercing e fui obrigada a usar um brinco pendurado na barriga, para não correr o risco de o buraco fechar.
Na tentativa de amenizar toda essa situação, combinei de, no fim do dia, passar na casa de uma amiga depois do trabalho. No caminho liguei e o celular dava direto na caixa. Aí eu lembrei que tinha um happy hour com as meninas do blog, mas não lembrava nem que horas nem onde era. Marquei, então, de ir com uma outra amiga num churrasco. Fui buscá-la, afinal, iríamos juntas e... adivinhe!? Ela não estava em casa. Disse que apareceu uma reunião sei-lá-com-quem de última hora. Ai, ai, ai... quem merece?!
Sem problemas. Eu estava mesmo com muito sono. Então, antes até de começar a novela das oito eu já estava dormindo. Na quinta-feira, tive que usar a calça de barra estragada. E, de sorte, não precisei usar a calcinha de um biquíni por debaixo dela. Não mandei lavar roupa ainda e estou sem nenhuma. Não tinha pão e o nescafé tinha acabado. Saí em jejum, e, se alguém me olhasse torto, responderia: Sim, é fome!
Fiz uma pausa no trabalho e saí para respirar um pouco de ar puro. Foi aí que me dei conta da sucessão de fatos lamentáveis da semana. Voltei para minha sala o mais depressa que pude. Afinal, com a sorte que eu estou, não seria de estranhar se uma pombinha fizesse minha cabeça de alvo.
Eu sei. Para a maioria dos seres humanos episódios como estes não teriam importância nenhuma. Quem sabe até passassem bem despercebidos. Talvez tudo isso faça parte das neuras femininas, mesmo. Ou, puta que o pariu, vai ver que eu sou a premiada da semana... vai saber! Bom... pelo menos, tentando ver o lado bom de tudo isso, todos estes fatos profundamente lastimáveis serviram para eu escrever meu texto.
Agora, se vocês me dão licença, eu preciso pôr minhas roupas na máquina e, antes de dormir, rezar para que amanhã esta fase ruim já tenha findado!
Aliane Kanso
15 comentários:
meninas de papel. perço imensas desculpas pela forma grosseira como falei com vocês. em verdade, eu estava em graus etílicos superiores. o que eu deveria ter dito, com educação e tentando conhecê-las melhor, coversando decentemente, é que os primeiros textos que li (depois não tive muito tempo) tinham um quê de papo entre amigas, e não uma abrangência pra todo o publico. enfim, posso estar redondamente enganado, foi apenas minha visão. mas continuo apoiando e prestigiando o projeto. novamente, me desculpem. abraços.
"perço" é duro heim? rsrsrsrsrsrs preciso de um revisor mais atento que eu. seguinte, gostaria de dar um livro meu de poemas a cada uma, aí vocês vão pode me malhar tb. depois converso com o mário para encaminhá-los. abraços.
Muuuuuuuuuuuito bem, CH. Catarei os exemplares contigo e distribuirei no próximo encontro das Meninas de Papel. E "papo de mulézinha" o cacete! As Meninas aqui matam a cobra e eu mostro o pau (tô falando no sentido figurado, OK? hehe).
Eita nóis miga...Não fique assim, tão irritada!rsrs
Tudo isso vai passar!! Porque como toda boa amiga, tenho um convite para animar o seu find!!
Churrasco no sábado, com direito a muita música, pinhão, pipoca, dança, e o melhor de tudo...
Muitos gatinhos caipiras para nos animar!
Isso mesmo! Caipiras!!
Festa junina na área...
Quem sabe um desses caipirinhas possam deixar o fim de semana melhor que o recheio...
Mas nesse caso, vamos precisar de dois!
Dois caipiras inspiradores...hummm
Começou a ficar mais difícil, rs
Bjos da JU
Não quero parecer Dalai Lama, mas todo sofrimento leva a evolução espiritual!
E ainda, como diria o célebre TIGRÃO, "tudo pode piorar".(hehehe)
E o lado bom disso tudo é que seu texto ficou muito bom. Até que vc sabe canalizar bem sua raiva para coisas positivas.
Mas tenha fé, que dias melhores virão.
Bjos.
Fico honrada de ver nascer uma cronista. E... me sinto privilegiada em poder colaborar com um outro olhar sobre seu texto. MUITO OBRIGADA por isso! Primeiro pela bela leitura que esta me proporcionando (um humor sutil e leve) e em segundo por despertar em mim este gosto pela escrita e leitura, tempos perdidos da facul... rsrsrsrs
resposta para cláudio bettega e mario lopes:
ali, desculpa eu me meter aqui, mas, lendo os comentário e tals, e, levando em consideração que você não estava presente e que o mario já tinha ido embora, tive que me meter....
CLÁUDIOOOOOOOOOOOOOOOO, VOCÊ JÁ DEU UM LIVRO PRA GENTE. É GENTE, ISSO SE CHAMA AMNÉSIA ALCOÓLICA....
pronto! agora....
ali, semanas ruins acontecem. o bom é que depois de sete dias, outra semana começa. ebaaaaaaaaaaaaa!!!! beijos.
desculpe se tive amnésia, desculpe se fui estúpido, desculpe por tudo. mas não sou o brucutu que transpareci ser. se fosse, nem estava aqui comentando preocupado com minhas cagadas.
eita!! Esse texto mais os comentários me fazem sentir em boteco virtual, fazendo essa noite solitária de sábado parecer com a das pessoas normais!
um brinde!
Então amiga estou com a mesma opinião da Drª Vivi nada é tão ruim que não possa piorar...hahaha Sua calça jeans não ficou tão ruim assim....e afinal mulheres bonitas como nós de qualquer jeito estamos ótimas...veja pelo meu lado, eu e a Beth atropelamos um motoqueiro hoje, passamos a tarde no hospital, e apenas tinhamos saido para comprar sorvete onde, ocorreu td isso...e no entando...como diz o ditado "A males que vem para o bem".BJUS
Agora assim, entendo, por que você é a melhor amiga da Verônica...
Amiga, vc está de parabéns pelo seu blog, fico feliz por vc. Saiba que se vc estando bem eu também estou.
Parabéns pelo texto está cada semana melhor.
Cara Andreia, acho q vc não leu ou não entendeu direito. O blog não é "Menina de Papel", e sim, "Meninas de Papel", ou seja, não é exclusividade da Aliane, ok?
Cara Camila,
Entendo sua frustração, mas não acho simpático alguém que responda por um percentual ativo da açoes do "MENINAS DE PAPEL" responder um comentário tão gentil como o da Srta. Andreia, com tal aspereza e falta de polidez.
Desculpe-me Aliane, por tomar o espaço destinado aos comentários de seus leitores para tal colocação.
Parabéns mais uma vez pelo seu texto e postura.
Angela
Frustrada é vc querida. E fique sabendo que este blog foi idéia minha, da Mônica e da Dil. Então se for para ter donas, ele é nosso, ok?
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